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Museu do Aljube

Por mais jovens que sejamos, ainda é muito comum ouvirmos os nossos pais e avós falarem na ditadura. No que à história diz respeito, Portugal é um país livre há muito pouco tempo, passaram-se apenas 45 anos. Muitos há que querem simplesmente esquecer estes dias cinzentos que assolaram o nosso país, mas saber mais e melhor sobre a nossa história é sempre positivo, porque nos transfere o conhecimento do muito que este povo passou, permitindo-nos valorizar as pessoas, respeitar os direitos que foram adquiridos e assumir os deveres que foram impostos. Além disso, dá-nos a clareza acerca de situações e contextos do nosso dia-a-dia, consequências de formas de estar e atuar que remontam a esses tempos.

Se quer, então, saber mais e melhor sobre a ditadura em Portugal, pode e deve visitar o Museu do Aljube, pois é dedicado à história e à memória do combate à ditadura e ao reconhecimento da resistência, em prol da liberdade e da democracia. Trata-se de um museu municipal que fica na Rua Augusto Rosa, n.º 42, em Lisboa, e está aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. Este edifício é de construção romano-islâmica e foi quase sempre uma prisão, não tendo sido exceção no período ditatorial, daí o simbolismo do local. O museu guarda em si o peso da dor, do sofrimento e da angústia do passado, só mesmo ultrapassáveis pelo esforço sublime de recuperar este espaço milenar.

Ao visitar o Museu do Aljube vai encontrar, nos pisos -1 e 0, a história patrimonial do Aljube e alguns vestígios arqueológicos. Nos pisos 1 a 3 poderá ver uma exposição permanente acerca de vários assuntos relacionados com o tema do museu, tais como: “Portugal 1890-1976”, “Imprensa Clandestina”, “Interrogatórios e Tortura”, “Prisões e Campos de Concentração”, “Colonialismo e luta anticolonial”, “Os que ficaram pelo caminho” ou “Memória e Cidadania”, entre outros; no piso 3 ainda se encontra um centro de documentação e a área administrativa. Finalmente, no piso 4, existe um auditório que acolhe, regularmente, iniciativas no sentido de propagar a memória de luta contra a ditadura e uma cafetaria com vista panorâmica sobre a cidade. Além disto, o museu ainda recebe, frequentemente, exposições temporárias acerca de assuntos respeitantes ao seu propósito. Existe, também, um serviço educativo que promove visitas orientadas e projetos educativos para os mais jovens, de modo a manter a proximidade e a continuidade de trabalho com escolas e outras instituições educativas.

Dependendo da sua condição, existem vários preços para visitar o Museu do Aljube, mas, de um modo geral, o preço é bastante acessível. Uns poderão deparar-se com uma realidade chocante, outros poderão achar apaixonante – uma coisa é certa: vai sair mais rico desta visita, quer em termos culturais, quer em termos humanos. Desfrute e passe para nos contar a experiência!

Dica Cool: se visitar o Museu do Aljube aos domingos ou feriados de manhã não paga nada, a entrada é gratuita!

*Fotografia: Câmara Municipal de Lisboa.

 

SOBRE A CÁTIA RODRIGUES

Sesimbrense, profissional do turismo e apaixonada por Portugal, a sua história e a sua cultura. Tem vindo a atuar no ramo da formação profissional e do atendimento ao cliente. Nos seus tempos livres gosta de ler livros e ver filmes inspiradores, nadar e passear à beira-mar. Escrever é, tão e só, a forma que encontrou de aliar tudo aquilo que mais ama. Podem encontrá-la no LinkedIn.

 

 

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