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Quer seja profissional ou apreciador da área da saúde, não pode deixar de visitar este museu que representa a importância da profissão de farmacêutico. Qualquer que sejam os sintomas de alergia, irritações ou dores, certamente serão anulados diante de tanta responsabilidade para com a saúde e o bem-estar que as relíquias do Museu da Farmácia expõem.

Constituído a partir da coleção particular do Dr. Salgueiro Basso, doada em 1981 à Associação Nacional das Farmácias, o Museu da Farmácia possui inúmeras peças, onde se destacam garrafas de medicamentos secretos, botica medieval e conventual, retortas e farmacopeias, matrazes e também a faiança de farmácia do século XVII, de influência oriental.

É de salientar as reconstruções genuínas de farmácias antigas de diferentes estabelecimentos, como a Farmácia Barbosa, a Farmácia Tai Neng Tong e a Farmácia tradicional chinesa oriunda de Macau.

No Museu Farmácia encontramos uma herança muito peculiar que integra não só a história do homem, mas também o modo como cada civilização encontrou a solução para a sua sobrevivência a partir de medicamentos.

Há um espólio que conta com mais de 15 mil peças arqueológicas e históricas relativas à prática da farmácia em diferentes épocas e lugares do mundo como, por exemplo, Roma, Grécia, Mesopotâmia, Arábia, Meso América, China, Macau e Japão.

Máquinas, aparelhos e especialidades farmacêuticas, como o Óleo Puro de Fígados de Bacalhau Terra Nova representam o início do fabrico dos medicamentos nos laboratórios das pequenas farmácias de oficina.

Estes espaços recriados para contar cronologicamente a história da Farmácia permitem-nos perceber, de uma forma mais imediata, a evolução da farmácia portuguesa, desde o final do século XV até os dias que correm.

Dica Cool: Visite o Museu da Farmácia mais ao final do dia, assim terá um bom motivo para continuar no edifício e jantar no delicioso restaurante da Chefe Susana Felicidade, também ele cheio de motivos farmacêuticos.