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Viajar pelo mundo à mesa

A comida portuguesa é muito provavelmente a melhor do mundo, dizem tanto os próprios portugueses, como outros europeus e viajantes provenientes de locais mais longínquos. Mas por mais que se goste da comida que se faz por cá, é óptimo diversificar e experimentar a gastronomia típica de outros países.

Lisboa é hoje em dia uma cidade cosmopolita, com uma enorme oferta de restaurantes que servem comida internacional. Sem sair da capital, é completamente possível dar uma volta ao mundo e viajar pelas diferentes culturas e história, visitando restaurantes de locais como Arménia, Israel, Brasil ou Marrocos.

 

Argentina: Café Buenos Aires

O Café Buenos Aires é um pequeno restaurante com um ambiente cativante, com imensa personalidade. Fica ali nas escadas que sobem do Rossio para o Bairro Alto e o seu interior chama rapidamente a atenção pelas suas cores quentes, avermelhadas. No verão vale muito a pena tomar a refeição na esplanada, a vista para o Castelo de São Jorge é magnífica.

O melhor a pedir (e o que faz mais sentido) é sem qualquer dúvida o bife. A famosa carne argentina é saborosa e nunca desilude.

Morada: Calçada do Duque, 31B (Chiado)
Horário: Todos os dias das 12h à 01h
Dica: Leve dinheiro, não tem multibanco.

 

Geórgia: Treestory

Abriu no ano passado, o primeiro restaurante da Geórgia em Lisboa. Irina Prokudina conheceu a capital portuguesa numa viagem que fez com os pais ainda em criança e ficou apaixonada pela paisagem e pela gastronomia. As vindas a Portugal começaram a ser regulares e acabou por vir viver para cá e trazer consigo o melhor da gastronomia georgiana.

O restaurante tem uma esplanada interior muito convidativa, que vale a pena conhecer em dias ensolarados. As doses são muito bem servidas, pelo que vale a pena ir acompanhado. Encontram-se disponíveis vários pratos típicos que não pode perder, são eles o Khachapuri (tarete quente no forno),o kharcho (sopa) e o khinkali (bolinhos de massa com especiarias).Tem também um serviço de bolos para eventos disponível.

Morada: Rua Luciano Cordeiro, 46ª (Pena)
Horário: Todos os dias das 13h às 23h
Dica: Vá num dia com sol para aproveitar bem a esplanada.

 

Áustria: Kaffeehaus

No coração de Lisboa encontramos um espaço onde viajamos até Viena, a capital Austríaca. É um clássico do Chiado que não passa despercebido, com a esplanada acolhedora (até tem mantinhas) e a sua decoração interior ligada ao cinema, teatro e concertos.

E um local ideial para ir em família ou com amigos experimentar uns petiscos austríacos, as famosas salcichas ou o inevitável (e fantástico) strudel de maça. Se for sozinho pode pedir um copo de vinho e ler calmamente os jornais que se encontram disponíveis para os clientes ao som da música tipo chill out que costumam ter.

Morada: Avenida Conde Valbom, 70 (Praça de Espanha)
Horário: Todos os dias das 12h à 24h
Dica: Repare bem no enorme tapete que se encontra na parede.

 

Bélgica: Café Belga

Foi na Mouraria, um dos bairros mais típicos e multiculturais de Lisboa, que Miguel Durieu Avellar instalou o seu café belga. Este arquiteto de mãe natural da Bélgica pretendeu criar um espaço descontraído típico do seu país de origem.

As batatas fritas comem-se com tudo neste espaço e são o prato de destaque da casa. Parece que o segredo é a forma como são cozinhadas, pois utilizam banha de vaca, de acordo com as regras belgas. Pode petiscar umas batatas com bife de vaca, carne estufada com cerveja, ou se preferir também há tarte de legumes. Há também sobremesas fantásticas como a mousse de chocolate belga e uma enorme variedade de cervejas belgas.

Morada: Largo das Olarias, 37 (Mouraria)
Horário: Domingo a 5ªfeira das 11h ás 22h, 6ªfeira e sábado das 11h às 00h
Dica: Vá à WC e repare bem no espelho.

 

Brasil: Comida de Santo

O restaurante brasileiro mais antigo de Lisboa, nasceu da paixão de um português pela cultura e gastronomia desse país. Neste espaço é como se estivessemos algures lá longe, por terras do nordeste brasileiro. É a ementa que prova que o Brasil tem muito mais para oferecer do que os conhecidos rodízios, é a música de fundo e toda a decoração típica, que fazem deste espaço localizado no Principe Real tão interessante.

Aqui servem-se boas doses de carne de sol, feijoada, vatapá, moqueca ou casquinha de sir, reagadas com umas belas caipirinhas. Para finalizar não podia deixar de existir o quindim ou um gelado de cachaça.

Morada: Calçada Engenheiro Miguel Pais, 39 (Príncipe Real)
Horário: De 4ªfeira a 2ªfeira das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 00h
Dica: Também pode pedir Take away.

 

Irão: Tehran

A iraniana Pooneh Niakian abriu na Praça das Flores um restaurante com pratos típicos do seu país natal, onde viveu apenas os primeiros anos da sua vida. Depois de tirar uma licenciatura em arquitetura, trabalhou em vários restaurantes, onde começou a gostar de cozinhar. Decidiu então abrir o seu e a preparar pratos iranianos para os lisboetas.

Toda a comida é muito rica em especiarias, desde os frutos secos de entrada, passando pela sopa, ao humus, à beringela assada e até à maravilhosa sobremesa chamada de bolo de amor persa.

Morada: Praça das Flores, 40 (Principe Real)
Horário: De 4ªfeira a 2ªfeira das 12h30 às 00h
Dica: Vá num dia de calor para aproveitar a esplanada.

 

Irão: Tantura

Elad e Itamar são um casal israelita que vivia num vila piscatória em Israel, de nome Tantura. Quando casaram vieram passar a lua-de-mel a Portugal e apaixonaram-se pela capital. Desde então vieram outras vezes e numa delas acabaram por ficar e abrir um restaurante com o nome da sua terra natal. Neste espaço existe comida israelita, com forte influências de países como a Tunísia, Iraque, Polónia e Roménia, de onde os pais do casal são provenientes.

Aqui podemos experimentar vários tipos de humus com pão pita, a shakshuka (ovos estrelados em molho de tomate caseiro), vários petiscos como falafel ou borrecas (pastel de massa folhada), o famoso pão pita, vários vegetais e saladas bem condimentados e sobremesas como halva (mistura de sementes se sésamo com mel e baunilha) ou malabi (pudim de leite).

Morada: Rua da Trombeta, 1D (Bairro Alto)
Horário: De 3ªfeira a domingo das 18h30 às 00h
Dica: Na 1ª página do meunu pode ler a história do restaurante.

 

Síria: Mezze

A ideia de abrir um restaurante sírio em Lisboa, veio de um grupo de refugiados que na grande maioria são desse país, que pretendem mostrar a gastronomia típica da sua terra de origem. O espaço é simples, com uma grande mesa comprida para incentivar a partilha dos petiscos do médio oriente. Aliás, o nome Mezze vem mesmo daí, prato para partilhar.

A abertura deste espaço encontra-se ligado ao Projeto Pão a Pão, que tem como objetivo auxiliar as mulheres e jovens sírios refugiados e imigrantes nas comunidades locais, através da cozinha. Além do contacto com a gastronomia regional (como o humus, falafel ou a moussaka), também decorrem workshops de dança ou música tradicional que qualquer pessoa pode frequentar.

Morada: Rua Ângela Pinto, 46A (Mercado de Arroios)
Horário: De 3ªfeira a sábado das 12h30 às 15h e das 19h às 22h
Dica: Faça reserva.

 

Marrocos: A Flor da Laranja

Numa das ruas mais conhecidas do Bairro Alto, encontramos um espaço de cores quentes que rapidamante chama a atenção. É um espaço pequeno, acolhedor e confortável que nos transporta para o norte de África.

Rabea é a proprietária e a responsável por todo o serviço do espaço, é ela que recebe os clientes, confeciona os pratos e os leva à mesa. Desde 2004 que é possível degustar a maravilhosa pastilla, a tradicional sopa harira, as tagines ou o típico couscous. Para terminar a refeição é possível escolher sobremesas como o crepe de frutos vermelhos ou uma laranja divina.

Há também música e dança de ventre em alguns dias da semana.

Morada: Rua da Rosa, 206 (Bairro Alto)
Horário: De 3ªfeira a domingo das 18h30 às 00h
Dica: Faça reserva.

Fotografias da autoria da Catarina.
*Imagem de destaque: autor desconhecido.

 

Sobre a Catarina

Catarina deixou a sua carreira estável de consultora para fazer de viajar e escrever a sua profissão. É apaixonada por ver o mundo e tem uma curiosidade enorme em descobrir o que está por detrás do que vê quando viaja. Podem acompanhá-la através do blogue ou do Instagram, na certeza de que ficarão encantados com aquilo que ela partilha.

 

 

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