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3 Museus para visitar no fim-de-semana

Uma das formas de conhecer a cidade e a sua História é, sem dúvida, através dos seus museus… E é sempre uma boa opção em qualquer época do ano, faça chuva ou faça sol. Hoje partilho convosco três museus que valem a pena conhecer e que podem visitar ao fim de semana, também.

 

Museu do Aljube

No Número 42 da Rua Augusto Rosa, no centro da Cidade de Lisboa, fica o Museu do Aljube | Resistência e Liberdade. Este é um museu único a nível nacional, dedicado a lembrar e documentar o combate à ditadura portuguesa.

O edifício do Aljube, palavra de origem árabe que significa poço sem água, cisterna, masmorra ou prisão, antes de ser Museu foi uma prisão. Primeiro cárcere eclesiástico, depois prisão de mulheres até ao final da década de 1920 e prisão política durante o Estado Novo (até ao seu encerramento em 1965).

Esta não é uma visita que se faça de ânimo leve, mas é uma visita necessária e importante para conhecermos a história recente do país, porque tal como podemos ver numa das paredes, "sem memória não há futuro".

Ao longo de 3 pisos (piso 1, 2 e 3) temos a Exposição Permanente, onde nos é dada a conhecer a história do edifício, a ascensão e queda dos fascismos, os pilares do regime de Salazar, a censura e imprensa clandestina, os modos de organização da resistência antifascista, os processos de identificação dos presos e os meios de tortura e interrogatórios.

Encontramos documentos censurados pela polícia política (PIDE), as celas (os conhecidos "curros") e a descrição dos métodos de tortura utilizados, bem como documentários com testemunhos de prisioneiros, fotografias e jornais da época… E até um telefone a tocar, que simula a chamada dos presos à polícia (e que me fez dar um salto quando entrei no corredor).

No piso -1, podemos ver uma mostra arqueológica levantada do subsolo do edifício. No Piso 0 está a receção e loja do museu, as exposições temporárias e a história patrimonial do Aljube. A porta principal da antiga Cadeia do Aljube está hoje encerrada, embora conservada como evidência do antigo estabelecimento prisional. O museu dispõe também de um Centro de Documentação e de um Serviço Educativo que organiza visitas didáticas.

O Museu do Aljube pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, sendo gratuito todos os domingos e feriados até às 14h00.

 

 

Teatro Romano - Museu de Lisboa

Entre a Rua de São Mamede e a Rua da Saudade podemos encontrar o Teatro Romano. Faz parte do núcleo do Museu de Lisboa e é composto por uma área de exposição, um campo arqueológico e as ruínas do Teatro.

Aqui é possível fazer uma viagem através dos séculos em pleno centro de Lisboa. Este, que foi um dos monumentos mais importantes de Olisipo (antigo nome de Lisboa), foi construído na colina do Castelo de São Jorge durante a ocupação romana da Península Ibérica e é agora um museu instalado em dois edifícios. Sabia que Lisboa é a única capital europeia (para além de Roma) que tem um Teatro Romano?

O museu pretende dar a conhecer o Teatro construído na época do Imperador Augusto e reconstruído em 57 d.C. no tempo de Nero. Foi abandonado no século IV e permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram postas a descoberto após o terramoto de 1755, quando se procedia à abertura dos caboucos para construção de edifícios no âmbito do projeto geral de reurbanização pombalina pós-terramoto de 1755.

Só na segunda metade do século XX o Teatro Romano voltou a ser "descoberto", passando a ser alvo de diversas campanhas arqueológicas, ao longo das quais se conseguiu recuperar parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e um conjunto de elementos arqueológicos e decorativos.

Na área de exposição encontramos elementos iconográficos e um espólio arqueológico romano muito interessante. A informação sobre a história, função e arquitetura do teatro é complementada com suportes multimédia.

A visita às Ruínas é gratuita e a visita ao campo arqueológico e de exposição custa 3€ (bilhete normal). Está aberto de terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00 e aos domingos e feriados a entrada é livre até às 14h00. Existe também a possibilidade de realizar uma visita guiada mediante marcação prévia.

 

 

Museu do Dinheiro

O Museu do Dinheiro está situado na antiga Igreja de São Julião, e pertence ao Banco de Portugal. Conta a história do dinheiro e de outros meios de pagamento, bem como a sua evolução ao longo do tempo, em Portugal e no mundo.

A visita começa logo na porta principal, que outrora foi a porta da casa-forte que estava situada no subsolo do edifício, e guardava as reservas de ouro do país.

E que melhor forma de começar a visita guiada, do que poder tocar numa barra de ouro verdadeira? Aqui está em exposição uma barra de ouro de 24 quilates com cerca de 12 kg, e uma pureza de 99%.

A visita é gratuita e tem a duração aproximada de 90 minutos. O percurso pela coleção pode ser feito de forma autónoma das 10h00 às 18h00 de quarta-feira a sábado ou através de uma visita guiada que se realiza aos sábados às 15h00.

Deste percurso fazem parte nove salas temáticas distribuídas por três pisos, onde podemos ver as peças de referência da coleção e conhecer o seu contexto histórico. O espaço conta ainda com várias experiências interativas (é possível, por exemplo, cunhar virtualmente uma moeda com o nosso rosto ou lançar moedas num poço dos desejos). Estas experiências virtuais ficam depois acessíveis no site do Museu, através do número do bilhete que é atribuído a cada visitante – os mais pequenos irão, certamente, adorar a surpresa!

No piso -1 do edifício, poderá ainda visitar a Muralha de D. Dinis, que também é gratuita e que dispõe de visitas guiadas aos sábados de manhã, às 11h00.

 

 

Sobre a Sónia Justo

Blogger fundadora do Lovely Lisbonner, um blogue de viagens e gastronomia. Adora Lisboa, passear, viajar e comer…e não a convidem para estar muito tempo no mesmo sítio pois gosta mesmo é de partir à descoberta! Nasceu em Lisboa e morou grande parte da sua infância em Alvalade, o seu bairro favorito em Lisboa, convidando-nos agora a descobrir os seus locais favoritos da cidade (e do mundo também).

 

 

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